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O PROJETO

Em um país já extremamente desigual e de oportunidades escassas, como é o Brasil, a pessoa egressa é a última na fila de oportunidades e bem-estar social. Apesar do elevadíssimo grau de encarceramento no Brasil, que conta com cerca de 800 mil pessoas em situação de cárcere, há ainda uma carência de políticas públicas efetivas e iniciativas da sociedade civil que garantam a efetivação de direitos das pessoas egressas do sistema carcerário. Esse déficit prejudica a efetiva socialização e aumenta as chances de reincidência criminal.

 

A baixa capilaridade e efetividade das políticas públicas voltadas à pessoa egressa e o pouco engajamento da sociedade civil no tema, contribuem, ao nosso ver, para que a situação das pessoas egressas se torne um problema social grave e merecedor de atenção redobrada. Afinal, se queremos uma sociedade mais inclusiva, igualitária e também menos violenta, é necessário que busquemos dar um encaminhamento adequado à questão. À pessoa egressa deve estar disponível a possibilidade de inserção social plena com garantia de respeito a seus direitos fundamentais, acesso à educação de qualidade e possibilidade de integrar o mercado de trabalho.

 

Foi nesse contexto que, ao fim de 2019, decidimos fundar o Projeto Nova Rota. Reconhecendo a importância da educação como trampolim para quebra de paradigmas e para a inclusão social. Nossa proposta é conceder bolsas de estudos e oferecer acompanhamento humanitário às pessoas egressas, objetivando o acesso à educação e à capacitação profissional e, consequentemente, a possibilidade de concretização de direitos e a projeção de impactos positivos de forma individual e coletiva.

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2 ex-bolsista (conclusão de curso profissionalizante no SENAC e curso supletivo)

18 bolsistas atuais (cursos  universitários)

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Mais de 40 voluntários

(entre mentores, psicólogas e grupos de trabalho específicos)​

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1 psicóloga supervisora contratada

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